A partir do próximo dia 9 de novembro, segunda-feira, Guimarães vai ser um dos concelhos com regras sociais mais apertadas. O tão indesejado Estado de Emergência.
121 concelhos em todo o país vão ter medidas mais restritivas de forma a baixar o número de casos diários. O novo Estado de Emergência é menos apertado que o primeiro, ainda assim o governo admite que medidas são “duríssimas” para o comércio e restauração.
Apresentamos um pequeno resumo das novas medidas que estarão em vigor até, pelo menos, ao dia 23 de novembro (cerca de duas semanas). Medidas, como todas as últimas, serão reavaliadas dias antes do término deste estado social.
Há uns dias escrevemos um artigo do que “podemos ou não fazer por estes dias”. Espreita aqui.
RECOLHIMENTO OBRIGATÓRIO
Do recolhimento cívico ao obrigatório. Durante a semana parte do país estará com a obrigatoriedade de recolhimento nos horários anteriormente divulgados, entre as 23:00 e as 5:00. A novidade é o fim-de-semana que terá o recolhimento a partir das 13:00 até às 5:00.
COIMAS PARA OS CIDADÃOS
Estão a ser ponderadas coimas e detenções para os cidadãos que não cumpram o recolhimento obrigatório. Continuará a haver multas para o consumo de bebidas ou estabelecimentos que não respeitem as regras.
COMÉRCIO LIMITADO
Uma vez que existem horários limitados à circulação, o comércio fica irremediavelmente mais restrito. No entanto este pode funcionar em regime delivery.
TELETRABALHO OBRIGATÓRIO
No atual Estado de Calamidade, já era obrigatório, no entanto o teletrabalho é, uma vez mais, comunicado como obrigatório a todos aqueles que podem ter essa hipótese.
PASSEIOS DE ANIMAIS OU HIGIÊNICOS
Ambos estão condicionados ao horários impostos pelas regras do recolhimento obrigatório. Ou seja, sair de casa ao fim de semana, só de manhã.
TRANSPORTES PÚBLICOS
Todos os serviços de transportes públicos estarão em funcionamento integral, mesmo enquanto vigora o recolhimento obrigatório.
CONTROLO DE TEMPERATURA E TESTE RÁPIDOS
Medição de temperatura avançam nos serviços públicos como escolas, lares, locais de trabalho ou estabelecimentos prisionais. Uma vez que existem agora os testes rápidos, estes poderão ser realizados aos cidadãos que se desloquem a serviços públicos.
MAIS DE 1000 FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS VÃO AJUDAR
Professores e outros funcionários públicos que estão em casa, sem trabalho ou por pertencerem a um grupo de risco, darão uma ajuda no rastreio das infeções. O trabalho será feito a partir de casa.
PRIVADOS E SOCIAIS ENTRAM AO SERVIÇO
Várias entidades de saúde e IPSS vão receber doentes Covid nos seus estabelecimentos. No norte, uma das zonas mais afetadas, já foram contratualizadas mais 116 camas em hospitais privados como Hospital Fernando Pessoa, Hospital da Trofa, CUF Porto e União das Misericórdias Portuguesas