A Secretária de Estado da Cultura esteve ontem na ex-Guimarães 2012 para observar o que se tem feito a nível artístico. Impressionada, mas conformada ao modelo financeiro já estabelecido.
Isabel Botelho Leal passou esta Quinta-feira, 28 de Janeiro, pelo Centro Internacional das Artes José de Guimarães e pelo Centro Cultural Vila Flor onde viu a estreia da peça Grande Cena do Teatro Oficina. A Secretária de Estado chegou no entanto a comparar as três ex-Capitais Europeias da Cultura, Guimarães, Porto e Lisboa.
“Há diferenças de investimento entre as três cidades, mas estas são incomparáveis” explicou, “a Direcção Geral das Artes apoia já, pontualmente, com algumas verbas em exposições e outras propostas”. A situação da Oficina, entidade gestora dos principais equipamentos culturais vimaranenses, está a ser avaliada com base na nova lei do sector empresarial local que impõe rácio de receitas às autarquias para o sector cultural. “Para já, o apoio será politico e Guimarães continuará no circuito cultural”.
Os principais centros culturais portugueses (Centro Cultural de Belém e Casa da Música) recebem anualmente uma verba do Orçamento de Estado de cerca de 26 milhões de euros. No entanto, Guimarães não conta com nenhum deste apoio.
Fotografia: Paulo Pacheco