Guimarães continua a ser a casa da Bienal da Arte Têxtil Contemporânea que chega à sua 3ª edição. De 30 de Julho a 16 de Outubro de 2016 o têxtil volta a ser o alvo da arte contemporânea.
São 6 os espaços culturais que vão acolher a Contextile 2016. Do Palácio Vila Flor à Sociedade Martins Sarmento, passando pelo Instituto de Design ou o CAAA, são dezenas de peças expostas nos quatro (ou seis) cantos artísticos da cidade.
O ponto alto desta bienal será no Palácio Vila Flor com a Exposição Internacional, onde 54 obras de 51 artistas, oriundos de 19 países diferentes, disputarão um concurso entre eles. O Palacete de S. Tiago receberá mais de 25 obras de arte têxtil, de grande formato, originalmente apresentadas e criadas para as Bienais de Tapeçaria de Lausanne entre 1962 e 1995.
A norte-americana Cindy Steiler estará de regresso à cidade-berço com o resultado de uma residência artística denominada de “Saudade”, que estará patente na Sociedade Martins Sarmento. Quem se apresenta novamente nesta bienal é também Conceição Abreu e Isabel Quaresma a imporem o seu “território” no CAAA.
O Instituto de Design de Guimarães volta a ser habitado pelos artistas emergentes, oriundos de escolas artísticas com disciplinas de técnicas têxteis, como é o caso da FBAUP, Soares dos Reis ou FBAUL. Já o CIAJG apresenta uma ampla mostra individual de Ilda David’ em torno da produção de bordados que a artista vem realizando tendo como mote central, mas não exclusivo, o universo literário de Maria Gabriela Llansol.
A Bienal contempla ainda uma residência artística que terá início no dia 20 de Junho, na Casa da Memória, e ainda diversas actividades como palestras, workshops e ainda uma conferência internacional.