Em cima da mesa estão o BRT (Bus Rapid Transit) e Teleférico. Novo estudo aponta a novos modelos de transporte público e alternativos para ligar Guimarães e a vila de Caldelas.
A pensar no PRR, o Plano de Recuperação e Resiliência, ao qual Portugal tem já confirmada uma grande bazuca de financiamento público, Guimarães projeta-se com soluções de mobilidade para arrecadar uma pequena parte significativa deste enorme bolo.
Uma vez que as candidaturas ao PRR estão avançadas por muitos municípios portugueses, Guimarães não quer perder o comboio desta bolsa de valor. O novo estudo encomendado foi apresentado por o especialista em transportes da Universidade do Porto, Álvaro Costa, e a arquiteta Anita Pinto que destacam novos meios de transporte para ligar Guimarães à vila termal e consequentemente às zonas arqueológicas de Briteiros.
Se por um lado o BRT apresenta grandes dificuldades para a implementação de uma via rodoviária dedicada ao BRT no que toca espaço urbanístico, principalmente nas zonas de Fermentões e São João de Ponte, com um Teleférico de nova geração esse problema poderia ser resolvido. Nesta posição encontra-se também uma ligação “mais turística” aos monumentos do Castro Sabroso e Citânia de Briteiros.
De lembrar que Guimarães tem ainda em mente uma ligação a Braga pendente de uma decisão da futura estação do TGV entre Lisboa e a Galiza, ao qual a cidade dos arcebispos passou a indicar a zona de Ferreiros como potencial local para a paragem do comboio rápido. A escolha deste local pode deixar Guimarães quase de fora de uma eventual ligação direta a este serviço nacional.