Foi uma noite de histórias, de contos, de revistas ao passado sob o olhar atento de centenas de pessoas que fizeram jus ao nome do evento, sem arredar o rabo do chão. Nem a pedido do artista.
Os jardins do Centro Cultural Vila Flor foram a Estação de Serviço do artista portuense que mapeou os vários percursos da sua já longa viagem. Nesta (não) curta paragem, o traçado passou por Supernada até ao ponto mais a norte de Pluto, onde não escapou ao Foge Foge Bandido, culminando assim uma noite cheia de memórias e encontros. Manel Cruz cumpriu e agradou o público que o seguiu (e ainda segue) atento, sem abraçar o seu projecto mais conhecido, Ornatos Violeta, mas a não desconsolar os presentes.
O recinto foi pequeno para tamanho monstro e todos os amigos ali estendidos. Ainda assim, a organização instalou dois ecrãs gigantes para a possibilidade de uma forte afluência de público. E acertou em cheio, pois não se faz 10 anos todos os dias. Pois esta noite, 5 de Setembro, prevê-se a maior enchente que o Manta já conheceu, sob a voz e a guitarra de Angel Olsen.