Marcas profundas da sociedade fabril vão a palco

0

Ricardo Correia traz ao Centro Cultural Vila Flor “Eu Uso Termotebe e o meu Pai Também” no próximo dia 20 de Abril, às 21:30. Um espectáculo que fala sobre o que deixou de ser falado: a crise da indústria que afectou, especialmente, o Vale do Ave.

Eu Uso Termotebe e o meu Pai Também” parte de uma pesquisa sobre os processos de transmissão da memória relativa ao trabalho em Portugal. Esta investigação, que resultou de uma peça teatral, viu comunidades de operários de várias cidades portuguesas transfiguradas pelas ruínas dessa indústria e que aguardam ainda um novo El Dorado.

Com o intuito de não fazer esquecer este importante assunto que assolou várias zonas industriais e habitacionais do país, Ricardo Correia recolheu testemunhos que “de certa forma vivem ao lado vivem ao lado das fábricas que faliram, vivem à volta desses monstros abandonados e quase não fazem o luto disso, porque é o quotidiano”.

Os ingressos para este espectáculo já se encontram à venda nos locais habituais e também online pelo valor de 7,5€. Esta peça conta com apoio de teatros como o Teatro Nacional Dona Maria II (Lisboa), Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra), Teatro Aveirense (Aveiro) e do Centro Cultural Vila Flor.

Share.
Exit mobile version