O presidente da Câmara Municipal de Guimarães chama-lhe “Fábrica do Futuro”, no entanto esta será espalhada por vários pontos do concelho. Algumas propostas já se encontram em desenvolvimento.
O Teatro Jordão foi, mais uma vez, a “casa-palco” da CCDR-Norte para a apresentação do mais recente estudo de boas práticas sobre sistemas regionais de inovação e estratégias de especialização inteligente. Nesta apresentação, que decorreu ao longo do dia 11 de julho, foram também divulgados resultados e apostas de outras regiões europeias, nomeadamente dos Países Baixos, de Espanha e Itália.
As atenções da sessão da manhã focaram-se também nos próximos passos que Guimarães pretende dar rumo à “Fábrica do Futuro”. Em marcha estão já três projetos, a Escola-Hotel do IPCA, a Fábrica do Arquinho para a Engenharia Aeroespacial e a Fábrica do Alto para a Academia de Transformação Digital. Estes processos complementam-se com a reabilitação em Couros com diversas instituições a ocuparem renovados equipamentos. Mas é também a aposta na valorização e conhecimento que Guimarães irá fazer valer este bolo financeiro.
António Cunha, presidente da CCDR-N, falou do processo de mudança que está a decorrer na Comissão de Coordenação e a da promoção de um Sistema Regional de Inovação para aprofundar a capacidade de inovação para que esta região, que é a mais industrializada e exportadora do país, possa dar o salto, ganhar massa crítica e apostar nas pessoas e no talento.