O Centro Cultural Vila Flor viveu ontem, dia 15 de Abri, um dos melhores momentos de inspiração musical dos últimos anos.
Com um atraso já esperado, a mítica banda britânica The Membranes arrasou no segundo dia do Westway Lab. Vindos de Manchester, o histórico conjunto não fugiu ao conceito do festival e mostrou que a criação não é só para os mais novos. O contraste entre a alegria do Coro de Jazz do Convívio e o lado sombrio de Membranes fizeram desta fusão um dos momentos altos desta terceira edição do Westway.
BJazz – Coro de Jazz do Convívio
Sem tirar mérito ao concerto inicial, uns andares abaixo, no Café Concerto, pois a criação estava ao rubro. Mas se este segundo dia arrasou, o primeiro não ficou atrás com duas performances de se lhe tirar o chapéu, “afinal Guimarães inspira mesmo”. Dois dias, com quatro apresentações dos músicos em residência, que terminaram em festa e a levantar o pó do Café Concerto.
Portugal e Eslovénia em simbiose
Os húngaros Ivan and the Parazol deram por terminada a tão desejada sede de criação com grande apoteose. Se a dança tomava conta de todos os corpos presentes ao longo dos showcases, nada fazia prever o que ainda faltava por ver. Um grande concerto repleto de rock’n’roll a fazer lembrar este nome no futuro: Ivan and the Parazol.
Para esta última noite estão aguardados os concertos, nos diversos palcos do CCVF, de Paus, Filho da Mãe, My Baby e Rui Maia, enquanto a tarde nos reserva ainda algumas surpresas de novos talentos no Gigmit Stage do Café Concerto, a partir das 17:00.