Há tradições que não se querem esquecidas

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São duas boas notícias para Guimarães que vê assim as suas mais antigas tradições a merecerem alguma atenção por parte de entidades exteriores.

Terminada a II Convenção Nicolina que ocupou durante 3 dias a BlackBox da Plataforma das Artes, está em curso uma possível candidatura das Festas Nicolinas a Património Imaterial da Humanidade. A classificação da UNESCO significaria o perpetuar destas festas estudantis para fora das margens da cidade e o “reconhecer de um tesouro único”. No entanto, o desejo acarreta também aspectos negativos, como “a massificação, regras rígidas e cumprir a tradição por cumprir, sem a viver”.

Este processo não é novo. Já foi pensado e tornado público, mas não passou da intenção. Tudo devido à “falta rigor e flexibilidade das datas”, disse à agência Lusa o presidente da Comissão de Festas Augusto Costa. Mas faz algum tempo que o motivo era outro: o excesso de álcool por parte de menores no cortejo do Pinheiro e o seu lado profano tinham sido pontos fortes para a sua suspensão. Ainda assim este processo contou com luz verde e o apoio dos Velhos e Novos Nicolinos, que apesar da fase embrionária da candidatura esta está já num profundo estudo científico.

Já esta Terça-feira, 6 de Outubro, o Parlamento Europeu votou a favor de um relatório que defende a protecção dos produtos artesanais, onde se incluem os nossos Bordados de Guimarães.

Com a intenção de proteger estes produtos, este documento visa apoiar por indicação geográfica todas as pequenas e micro empresas, visto que são estas as principais confeccionadoras dos mesmos, a tomar um maior partido da identificação comercial e da valorização da marca.

Fotografia: José Caldeira

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