Do heavy ao bossa nova, tudo vai dar ao jazz

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Foi uma semana de encher os olhos e os ouvidos. E a próxima promete ser de mais ou tão boa qualidade. Até 19 de Novembro, o Guimarães Jazz continua a sonorizar a cidade.

O QUE ACONTECEU ATÉ AGORA
O arranque do Guimarães Jazz não podia ter corrido melhor com o San Francisco Jazz Collective a marcarem o ritmo intenso desta 25ª edição no CCVF. Aplaudidos de pé, SFJazz deixariam para Matt Wilson a responsabilidade de marcar a diferença neste festival; dito e feito. Com uma animação constante, o baterista quebrou todas as regras tanto da formalidade da sala como do próprio jazz, onde colidiu com uma brincadeira “muito rock’n’roll”.

Os Quatro a Zero foram uma bela surpresa do festival com a fusão do jazz com o ritmo calmo de Ipanema. Este seria um bom motivo para seguir Rudresh Mahanthappa umas horas mais tarde. Clássico e puro, o jazz do grupo do saxofonista de ascendência indiana foi ao expoente do tecnicismo. Destaque ainda para o concerto dos “miúdos” da ESMAE que mais uma vez mostraram que merecem ter casa cheia nos seus espectáculos. Já o projecto da casa, Porta Jazz, foi marcado pela habitual influência das artes plásticas.

NOS PRÓXIMOS DIAS
Para a última semana, reservam-se boas expectativas para o que aí vem. A começar pelo documentário “Uma História de Jazz” que vai para o seu 2º capítulo, na Terça-feira. Segue-se Jamie Baum no dia seguinte e depois Ambrose Akinmusire. O muito aguardado Donny McCaslin, actua na Sexta-feira, deixando caminho aberto para o grande dia com dois concertos imperdiveis: Adam Bałdych & Helge Lien e ainda Liberation Music Orchestra com Carla Bley (estes últimos já esgotados).

Mas há ainda outros aspectos a anotar: as jam sessions desta próxima semana passam para o Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor e as animações pela cidade irão manter-se um pouco pelos restaurantes, praças e ruas habituais.

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