Covid-19: o que está a mudar no quotidiano dos vimaranenses

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O surto epidémico do Covid-19 alterou a vida dos vimaranenses. Os prognósticos ainda são reservados quanto ao futuro mas há uma nova forma de viver adaptada à realidade atual.

Entre furos na quarentena, passeios e corridas pelo espaço público, os vimaranenses vão tentando colmatar o tempo perdido. Sem grandes alternativas e com medo da nova pandemia há setores a passar por enormes dificuldades. Em baixo vamos ver alguns exemplos do que está a acontecer em Guimarães.

QUARENTENA
Apesar de uma visível redução de pessoas na rua, ainda se vêm alguns “furos” na quarentena decretada pelo Governo. Pessoas a passear e sem medidas de proteção continuam a fazer a sua vida como se nada fosse, no entanto as autoridades já indicaram que poderá haver casos sancionatórios para estes sujeitos.

COMÉRCIO
Apenas padarias, mercearias, farmácias e outras lojas com bens de primeira necessidade é que se encontram abertas. Pelas freguesias e pela cidade são vários os casos de pessoas que utilizam agora o comércio da sua zona de habitação, invés das grandes superfícies.

Essas grandes superfícies que enfrentam agora reduções de horários e medidas restritivas no acesso ao seu espaço. Algumas delas estão com produtos higiénicos à porta para os utilizadores.

TRABALHO
Muitos vimaranenses estão preocupados com o seu posto de trabalho. Num concelho muito abrangido pelo setor da indústria os cidadãos estão a ver o seu emprego em risco, não sendo assim possível o teletrabalho. Algumas empresas admitem fechar portas, outras esperam que melhores dias venham para começar a trabalhar com a regularidade de há uns meses.

Há ainda casos de pequenas empresas onde os trabalhadores meteram férias para não ficarem sem o seu posto de trabalho ao fim da pandemia do Covid-19, ajudando assim os patrões a mitigarem os seus custos.

TRANSPORTES
É bastante visível a redução de tráfego automóvel na cidade. Apesar de menos transportes públicos a circularem dentro e fora do concelho, os vimaranenses tem percebido a mensagem das autoridades de saúde. O Município suspendeu também os pagamentos nos parques de estacionamento públicos e também à superfície.

Na CP e nos TUG a redução de carreiras foi já imposta e há poucos passageiros a circular nos veículos. Nos TUG os utilizadores não pagam bilhete, entram pela porta traseira e os horários que estão a ser praticados são os de fim de semana.

ARTES
São muitos os artistas vimaranenses que viram os seus trabalhos suspensos. O impacto é enorme comparado a outros setores da economia e há artistas a procurar soluções. Apesar das transmissões em direto e outros meios de promover o seu trabalho, o dinheiro não tem forma de entrar nesta atividade que já vivia debilitada antes da pandemia.

DESPORTO
Sem academias, ginásios e escolas muitos destes equipamentos vão colocando exercícios nas suas plataformas online para os seus utilizadores regulares. A Tempo Livre, entidade responsável por grande parte dos equipamentos públicos locais, tem também disponibilizado vídeos e tutoriais online.

Há ainda quem fure a quarentena e aproveite o bom tempo para uma corrida ou uma volta de bicicleta, mas estes atos estão proibidos ao abrigo do Estado de Emergência, sendo punidos com coimas e outras sanções.

CULTURA
Com todos os museus e equipamentos culturais encerrados a oferta é quase inexistente. Há, no entanto, algum conteúdo disponível online para que as pessoas consigam ter acesso às artes, tanto vimaranenses, como de outros pontos do mundo.

HOTELARIA
Quase todos os hotéis encontram-se encerrados. Os que ainda estão em funcionamento adaptam-se ao novo modo de vida com medidas excecionais como uma maior higienização ou restrições à sua atividade.

Há, no entanto, unidades hoteleiras que consideram alterar os seus programas e receber profissionais de saúde num futuro próximo.

RESTAURAÇÃO
Apesar dos muitos esforços por parte dos responsáveis da restauração alguns acabaram por suspender a sua atividade e podem não voltar a abrir. Os que arriscam em modelos de take-away ou entregas ao domicílio falam de um esforço redobrado para acompanhar a pouca procura existente no concelho.

Recentemente lançamos um artigo com alguns dos espaços que estão a trabalhar em modo de comida para fora.

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