Que colheita é que se fez deste Mucho Flow?

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Ainda a fechar o dossier do último Mucho Flow, fica na memória várias cenas do festival que revelou alguns dos futuros talentos a nível internacional.

Todas as edições do Mucho Flow são únicas, pois há sempre boas memórias que se podem retirar e que valem uma pequena pesquisa na net à procura do artista que ficou no ouvido. Uma missão que a Revolve já está habituada a entregar a Guimarães e a não sair de mãos a abanar.

Entre os muitos concertos na grande maratona do CAAA, não se pode dizer que algo tivesse falhado apesar do atraso de quase uma hora no programa. No fim, tudo deu certo e a cerimónia não poderia ter terminado de melhor forma com o “elctro-bass” de Sega Bodega e a festa do “até para o ano” de Dj Lynce.

Mas o destaque da noite foi para a sueca, de raízes iranianas, Nadia Tehran. Um concerto electrizante com apenas duas pessoas em palco, um público sedento de dança e umas batidas que faziam todo o sentido com a letra revolucionária de Nadia.

Contudo, não foi só a sueca a “partir a loiça toda”. God Colony convidou Flohio e abanou o outro lado do CAAA, um palco ainda em testes para as experiências sensoriais do vimaranense Dada Garbeck ou até de Dedekind Cut, que abriria as hostilidades para o “crazy jazz” contemporâneo de Horse Lords.


Ritmos frenéticos de Horse Lords deixaram o público curioso

Em todos o caso, o destaque maior vai para o próprio cartaz que conseguiu ser bastante ecléctico e aproveitar as novas boas ondas do hip-hop e da música electrónica que andam a despertar uma Europa em tempos de revolução musical.

O Mucho Flow regressa no próximo ano perto das mesmas datas das últimas edições e com mais novidades e surpresas.

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