Terminado mais um festival do Guimarães Jazz, é altura de fazer um balanço. Obviamente positivo, porque este foi um dos mais completos dos últimos anos.
Guimarães consolida, mais uma vez, a sua intenção de capital do jazz em Portugal. À 24º edição, o Guimarães Jazz revê alguns dos seus grandes nomes passarem pelos palcos do Centro Cultural Vila Flor e ainda presenteia o público com um documentário repleto de histórias e momentos que marcaram outros anos.
Maria Schneider deu o seu gesto final e a orquestra calou sob um forte aplauso de um auditório completo dando por encerrado mais um festival de jazz em Guimarães. Na noite anterior, foram mais de 800 almas que quiseram assistir a uma verdadeira lenda do jazz: Archie Shepp que aos 81 anos deu duas horas de um verdadeiro show.
Mas a aclamação maior da última semana vai para o colectivo James Farm. Banda de jazz composta com os novos talentos do jazz dos Estados Unidos Joshua Redman, Aaron Parks, Matt Penman e Eric Harland ofereceu a Guimarães um dos mais completos concertos jamais vistos. Muito para além dos solos, a jovem banda colocou vários estilos e géneros musicais em palco e ainda deu uma pequena sessão de autógrafos.
As jam sessions encerraram na Associação Convívio com dezenas de alunos da ESMAE e da Escola de Jazz do Convívio a atenderem à convocatória de animarem as longas noites, onde o bar chegou a fechar às 8:00 da manhã.
