Há mais uma grande descoberta a sair do habitante do AvePark, o Grupo 3B’s. O novo trabalho de bioengenharia baseia-se no novo trabalho do investigador Carlos Guimarães.
Em colaboração com o Canary Center for Cancer Early Detection da Universidade de Stanford, localizado nos Estados Unidos da América, foi criado pela primeira vez estruturas biológicas similares às fibras óticas, utilizando açúcares de algas e bactérias. O fabrico destes novos produtos é rápido e barato, permitindo, por exemplo, detetar forças físicas, detetar a Covid-19 ou gerar modelos 3D de doenças como o cancro.
O novo estudo de Carlos Guimarães, aluno de doutoramento do galardoado professor Rui L. Reis, foi já elogiado internacionalmente nos portais Advanced Science News e Nanowerk, chegando mesmo a ser capa de uma das últimas edições da Advanced Materials.
Os cientistas criaram neste estudo fibras óticas únicas e originais baseadas em hidrogéis, compostas sobretudo por água e que permitem à luz comunicar dentro do corpo, ao integrar tecidos, estimular células e detetar fenómenos biológicos.
O Grupo 3B’s é um dos mais prestigiados coletivos académicos nas áreas de medicina regenerativa em todo o mundo. A sua sede encontra-se no AvePark e deverá ter novas instalações prontas no próximo mês de abril de 2022.
