Na maratona Mucho Flow a medalha foi para o público

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Foi em ritmo acelerado que terminou a 4ª edição do Mucho Flow. A rua do CAAA, em Guimarães recebeu o maior pelotão jamais visto num evento do género.

As 12 horas de música prometidas pela editora vimaranense Revolve foram cumpridas à risca. No seu tiro de partida, Sallim, Captain Boy e Lourenço Crespo lideravam o (ainda) pequeno pelotão que se foi aglomerando às portas do grande edifício preto. Num recinto munido de uma zona de comes e bebes, seria fácil fazer a previsão do que se iria passar no resto do Mucho Flow de 2016.

Os concertos na rua convenceram ainda alguns cépticos que acabaram por adquirir o ingresso para o resto do festival. E não acabava por não ser dinheiro mal investido, pois Memória de Peixe e Bo Ningen deram bem conta do recado. Destaque ainda para os novos e bons álbuns de Toulouse e de Nite Jewel.

O bom ambiente, um bar apetrechado e uma estrada cortada apenas para o Mucho Flow, tornaram a maratona musical muito mais fácil de aguentar. Nos passeios gerava-se de discussão e debate acerca do que se acabava de assistir e do quê era melhor do que o quê.

Com um feedback muito positivo, a Revolve coloca o seu carimbo num modelo de festival que superou todas e quaisquer expectativas.

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