Guimarães, Braga, Famalicão e Barcelos compõem o Quadrilátero Urbano que, mais uma vez, ressalvou a necessidade de haver uma ligação física e direta entre estes municípios. Associação Empresarial do Minho também reforça a ideia.
Depois da reunião entre os municípios pertencentes ao Quadrilátero Urbano, que resultou no desejo unânime em ver o território unido por um metro de superfície, também os associados da AEMinho reforçam a ideia de criar uma cimeira intermunicipal para a mobilidade do Quadrilátero.
Os autarcas de Guimarães, Famalicão, Braga e Barcelos solicitaram à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e do Eixo-Atlântico dois estudos; um de viabilidade económica e um segundo dos impactos sociais e económicos que estas ligações trariam para a terceira região mais populosa do país.
Com mais de 700 mil habitantes, autarcas e patrões do baixo Minho têm, nos últimos anos, reforçado a intenção de haver uma ligação mais acessível nesta grande área metropolitana. A ideia de investimento será apresentada ainda aos Ministros das Infraestruturas e da Coesão Territorial.
GUIMARÃES DE FORA DA MOBILIDADE RÁPIDA
Ainda sem o PRR totalmente fechado, Guimarães já viu partir a intenção de ter o comboio de alta-velocidade no seu concelho. A última aposta foi também ignorada pelo governo quando os responsáveis vimaranenses tentaram fechar uma ligação via MetroBus ou metro de superfície à paragem que deverá ficar nos limites do concelho de Braga.
Depois de, em outubro de 2020, o Governo ter anunciado a ligação Guimarães-Braga com o modelo MetroBus a intenção foi desvanecendo nos meses seguintes até ao desaparecimento total das intenções do governo central. No entanto, o autarca de Braga anunciou uma ligação concelhia, pelo mesmo modelo, até ao final de 2025.
