Arrancou a seleção de patrocinadores e mecenas para o museu da Plataforma das Artes | O Bafo

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A equipa d’O Bafo está de volta com uma notícia em primeira mão. Depois da controversa resposta do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, sobre o financiamento do CIAJG, chegaram já as primeiras propostas de grandes marcas nacionais e internacionais para apoiar o “museu mundo” de Guimarães.

Oferecido a Guimarães pela Capital Europeia da Cultura em 2012, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães tem-se mantido à tona no que toca ao normal funcionamento de um espaço museológico. Com poucos recursos pessoais e financeiros, seria expetável o legado físico de uma CEC ter uma via própria de financiamento estatal como acontece nos equipamentos de Porto e Lisboa.

Ora essa visão foi negada pelo Ministro da Cultura que atirou a questão para recursos próprios através de canais privados, processo esse que foi logo encetado pela direção do museu e pelo próprio José de Guimarães; ao que O Bafo apurou. Das muitas propostas que esta equipe teve acesso, partilhamos algumas com os leitores, entre as quais as marcas que querem associar o seu nome ao CIAJG.

“CONTINENTE INTERNACIONAL DAS ARTES JOSÉ DE GUIMARÃES”
A marca portuguesa de hipermercados deseja chegar mais longe como maior financiador do grupo Sonae e escolhe Guimarães para um arrojado processo de crescimento. Contudo há algumas questões, como o naming sponsor do CIAJG, que fica com a sigla (CIAJG) mas alterando o C de Centro para o C de Continente.

LAMEIRINHO NÃO QUER O NAMING MAS DESEJA COBRIR COM PANOS O CIAJG
A histórica empresa vimaranense também não quis ficar de fora da corrida de patrocínios ao CIAJG daí desejar não ter o seu nome na marca CIAJG (só alcançável a marcas de renome internacional) mas sim montar uma instalação a cobrir todo o edifício museológico da Plataforma das Artes, como o icónico artista búlgaro Christo ou então como o artista que cobriu parte da muralha de Guimarães na última Contextile, Ibrahim Mahama.

“CENTRO INTERNACIONAL DAS ARTES JOSÉ DE GUIMARÃES FIDELIDADE”
A seguradora Fidelidade apresentou uma proposta verdadeiramente apetitosa para os responsáveis do maior museu de arte contemporânea da região. A proposta é da marca de seguros oferecer seguros a tudo, até ao próprio José de Guimarães, e assim tornar-se sócia maioritária na board do CIAJG com aquisição de 51% do capital do museu.

MERCADONA NA PLATAFORMA DAS ARTES
Também a marca espanhola fez chegar a sua proposta a Guimarães com uma simples renovação do espaço exterior, com a montagem de bancas de venda de produtos (estaria assim de regresso o mercado?). Esta transformação seria para fazer arrendar a praça e todo o dinheiro ir para o museu, ficando este livre da associação de marcas ao seu bom nome.

“MUSEU SUPER BOCK”
Faz parte do processo de internacionalização da famosa marca de cervejas que pretende chegar a todo o mundo apostando, claro, no “museu do mundo” de Guimarães. Contudo, esta expansão tem o seu “senão”. A Super Bock deseja alterar por completo o nome do equipamento à semelhança do que aconteceu com o antigo Pavilhão Rosa Mota, no Porto.

“ALTICE JOSÉ DE GUIMARÃES”
A proposta da Altice, dona da Meo, teria de fazer cair o “centro internacional das artes” para dar lugar ao nome de dois grandes pavilhões multiusos em Lisboa e Braga e agora chegaria a Guimarães para conquistar o seu primeiro museu no portfólio de equipamentos culturais e desportivos.

Todas as notícias publicadas n”O Bafo” poderão ou não ser verdadeiras. Se calhar são. Ou não.

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