Anarquia e caos em Cabul

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Tem estreia absoluta em Guimarães, mais precisamente no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, esta noite de 30 de Outubro. Mas há ainda outra data.

Com um cenário fora do vulgar, o público fica no centro da peça, sentado em cadeiras de escritório a debater-se com um único homem, coberto por um fumo intenso. Homem esse que surge dentro de um conflito consigo mesmo mas que depressa se vê envolto num conflito maior. Mas “o amanhã será melhor”; palavras de esperança que o actor afirma enquanto a música pára.

Daí ao caos, são dois tempos. Preso em “sonhos, ou curto-circuitos da percepção” a confusão instala-se um universo onde a anarquia reina. Cabul afinal não é imaginário.

A nova obra de Rui Horta, imprópria para cardíacos, tem lugares limitados ao espaço e está patente no Centro Cultural Vila Flor, dias 30 e 31 de Outubro pelo preço de 10€. Cabul conta ainda com um grande monólogo de Pedro Gil e da batuta de Pedro Amaral a dirigir a Orquestra Metropolitana de Lisboa, seguindo depois para o São Luiz Teatro Municipal.

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