Farfetch concentra operações em Guimarães e aposta em novos mercados

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Comprada pelos sul-coreanos da Coupang no início do ano, a Farfetch tem sido marcada por uma enorme reformulação das operações. Cerca de 900 pessoas terão sido despedidas em pouco mais de três meses.

A Farfetch regressou à base. Guimarães é agora o principal ativo de operações da gigante de moda de luxo mundial com milhares de consumidores em todo o planeta. Depois da grave crise financeira, a empresa nascida em Guimarães no ano de 2009 foi vendida por 500 milhões de euros à “Amazon” da Coreia do Sul que tem agora um importante papel para reativar o ex-unicórnio português.

Para além dos despedimentos, a reestruturação passou também pelo encerramento de escritórios em Braga, Porto e na Leça do Balio, onde concentrava grande parte das operações de programação e logística. Ainda assim, a Farfetch mantém um escritório em Matosinhos e a sua base em Guimarães, mais concretamente no AvePark, onde tem um enorme complexo de centenas de metros quadrados e onde labora o coração da empresa.

NOVA CAMPANHA PARA CONQUISTAR NOVOS MERCADOS
Focada há muitos anos no mercado de moda de luxo, a venda de todos os ativos à Coupang trouxe uma visão mais alargada. Roupa “mais modesta” e aposta em novos designers vai ser o mote para tentar conquistar mais público e assim fazer crescer as vendas no retalho online.

Uma harmonização entre o sofisticado e o prático é agora o “chavão” para conquistar mais público e também novos mercados. A sul-coreana Coupang consegue assim, finalmente, chegar ao mercado ocidental por via da vimaranense Farfetch.

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