O ano da Revolve que culminou numa grande nomeação

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É a cereja no topo do bolo para a editora vimaranense. O ano de 2017 foi de excelência para a Revolve que acaba de garantir duas nomeações nos European Festival Awards de 2017.

Vamos passar em revista o grande ano do colectivo vimaranense Revolve que atacou Guimarães com dezenas de eventos musicais. Desde o Agora Aqui na Alameda de S. Dâmaso ao Mucho Flow que transformou mais uma vez o CAAA num ponto de descoberta de nova música alternativa, o nosso grande destaque vai para o novo festival Vai-me’à Banda que alinhou no mesmo dia dois grandes amigos de Guimarães: tascas e música.

Mas o ano de 2017 termina com duas grandes nomeações nos European Festival Awards para o Mucho Flow nas categorias de “Best Indoor Festival” e “Best Small Festival“. O único festival português a pertencer a duas categorias, partilha a lista com outros grandes festivais como NOS Alive, Glastonbury, Lollapalooza Berlin, entre outros. Mas o melhor é vermos cronologicamente alguns dos passos mais importantes para a Revolve.

FEVEREIRO: MARCO FRANCO A SOLO
O exímio baterista de Memória de Peixe lança um surpreendente álbum com o nome de “Mudra”. Marco Franco concretiza assim um sonho de se apresentar como pianista. O que não lhe ficou mal.

ABRIL: LANÇAMENTO DE TRÊS ÁLBUNS
Em apenas três semanas a Revolve anuncia três álbuns diferentes. O primeiro de Xinobi e Bráulio Amado denominado de “Tape #1”, “Quarto” de Papaya e “Vermelho” de Bruxas/Cobras. Assim começa a aventura da editora rumo ao desconhecido da música alternativa.

JULHO: AGORA AQUI
Mais uma vez, a Alameda de S. Dâmaso foi invadida por um pequeno palco, muita animação, malta jovem e boa música. Memória de Peixe, Pega Monstro e Mourn foram alguns dos projectos mais aplaudidos nos dias quentes de Verão. O Agora Aqui despedia-se assim para as férias de Verão com muitos trunfos na manga para o mês seguinte.

JULHO/AGOSTO: CONCERTOS SECRETOS
Guimarães tropeçou durante vários dias em nomes como Surma, Mister Roland, Toulouse, Filipe Sambado, Luca Argel ou Joana Barra Vaz. Estes invadiram o Centro Histórico dando música aos transeuntes, numa prática pouco habitual, tanto para os músicos que tocavam em sobretudo em acústico, tanto para os vimaranenses, pouco habituados a encontrar músicos na rua.

AGOSTO: VAI-M’À BANDA
No entanto, Agosto não terminava sem um dos expoentes máximos com um dia de tascas e boa música. O Vai-me’à Banda levou os vimaranenses (e não só) a subir a Penha de Teleférico para escutar Filho da Mãe, beber verde-tinto a ouvir Luís Severo na Tasca Expresso ou acabar (obrigatoriamente) a noite no Tio Júlio. Ao todo, contamos mais de 3000 pessoas a cumprir o roteiro.

OUTUBRO: MUCHO FLOW
O regresso às aulas já se fazia sentir mas só ficava oficial com umas lições de música nos três palcos montados do CAAA. Começava assim mais uma edição do Mucho Flow com nomes como Nadia Tehran, Dedekind Cut, Sega Bodega, 800 Gondomar, God Colony + Flohio ou Chinaskee & Os Camponeses. Tudo apetrechado de boa cerveja e brindes a acabar este grande ano.

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