A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) quer tornar os icónicos postos de combustíveis desenhados por Fernando Távora como Monumento de Interesse Público. Despacho já se encontra em Diário da Republica.
A simetria, o enquadramento histórico e arquitetónico dos postos de combustível da Rodovia de Covas, localizada na principal via que liga Guimarães a Moreira de Cónegos foram tidos em conta para a classificação de Monumento de Interesse Público proposto pela Fundação Marques da Silva, ao qual tem desempenhado um papel fundamental na preservação do património arquitetónico do “pai da escola de arquitetura do Porto”.
Segunda a agência Lusa, e citado pelo jornal Público, esta classificação é merecida pelo seu “valor estético, técnico e artístico da obra, o génio do respetivo criador e a conceção arquitetónica e a sua relevância no campo da história da arquitetura portuguesa”.
Os postos, agora geridos pela empresa nacional Galp, foram, na altura, desenvolvidos pelo arquiteto Fernando Távora para a extinta SACOR no ano de 1957. Dez anos depois, estas bombas de gasolina entrariam em funcionamento até aos dias de hoje, sendo um dos principais postos de combustível da cidade de Guimarães desde a década de 60.