Terminada a primeira grande etapa da Odisseia Nacional, o projeto descentralizado do Teatro D. Maria II, Guimarães ouviu diversos agentes culturais de renome nacional, entre eles o Ministro da Cultura, que não trouxe novidades ao berço.
Numa altura em que se discute como serão geridos e quais os modelos de financiamento a adotar nos museus e momentos sob a alçada das Direções Regionais de Cultura, Guimarães questionou uma vez mais o processo do Centro Internacional das Artes José de Guimarães, herdado da Capital Europeia da Cultura, e que apenas recebeu 300 mil euros de fundos estatais nos últimos anos.
Pedro Adão e Silva falou do aumento das receitas na cultura por parte das empresas privadas e apontou vários exemplos de sucesso como é o caso da própria Odisseia Nacional, entre outros equipamentos, com o reparo destes estarem concentrados nas grandes cidades.
O primeiro de três ciclos de pensamento programados pelo Teatro D. Maria II para 2023 aconteceu em Guimarães com a presença de notáveis personalidades do setor cultural. A Odisseia Nacional vai prosseguir para o sul do país, e ilhas, enquanto que o teatro se encontra em fase de reconstrução.