As mais recentes declarações do Secretário de Estado das Infraestruturas dão por concluído um dos pontos da futura ligação entre Guimarães e Braga. Pouca procura e custos elevados da empreitada são as principais justificações.
Há mais uma página escrita no já longo livro da ligação de transportes coletivos entre as cidades de Braga e Guimarães. Processo de “Sistema de Mobilidade Ligeira do Cávado-Ave” foi mencionado numa conferência na cidade do Porto, na passada quinta-feira, e deixa de parte ligação “pesada” de comboio entre os vários centros urbanos das regiões do Douro e Baixo Minho.
Apresentado em novembro passado e em consulta aberta até finais de fevereiro, o “Sistema de Mobilidade Ligeira do Cávado-Ave”, inserido no Plano Ferroviário de 2022, propõe várias ligações entre as cidades de Guimarães, Braga, Porto, Famalicão, Fafe, Felgueiras e Póvoa de Varzim com destaque para o aproveitamento de canais ferroviários desativados.
Parte do problema destes novos traçados, nomeadamente a ligação entre Guimarães e Braga, está na ortografia do território que tem pelo meio, montes, vales e rios, sendo obrigatória a construção de um túnel de 9 km, elevando os custos para perto dos mil milhões de euros, caso a empreitada seria para o sistema ferroviário mais pesado, ou seja de comboio.