Foi apresentado esta segunda-feira, 15 de abril, à noite a proposta que vai transformar várias artérias da cidade com equipamentos urbanos e uma gestão centralizada no universo comercial e de lazer online.
Será um teste piloto mas poderá ser muito mais que isso. O Bairro 1128, um dígito reconhecido pelos vimaranenses pelo seu significado histórico, vai envolver o comércio e o espaço público, cruzando informações com atividades de rua. Será ainda instalado mobiliário urbano de apoio aos transeuntes, onde podem carregar smartphones, veículos de mobilidade suave ou até mesmo consultar o programa cultural da cidade.
Com apoio garantido da “bazuca europeia”, o plano elaborado entre o Município de Guimarães e a Confederação Empresarial do Minho estabelece também várias opções para simplificar a vida a quem deseja fazer compras no comércio local, com a possibilidade de criar uma simples loja online, consultar estacionamento, recolher encomendas em locais específicos da cidade ou até a criação e gestão coletiva para tornar mais simples (e possível para muitos negócios) um serviço de estafetas como são os casos da Glovo ou da Uber.
COMERCIANTES CONTESTARAM PLANOS
Vários comerciantes, tanto da zona envolvida como da zona envolvente, manifestaram-se contra alguns dos projetos, entre elas o corte do trânsito automóvel algumas artérias do Bairro 1128 como a Alameda S. Dâmaso, Largo do Toural e Rua Santo António. Em resposta, o edil mostrou-se confiante que a reabertura da Torre da Alfândega com um plano cultural nas ruas, a complementar toda a estratégia do “Bairro Digital” podem tornar a experiência mais atrativa.
A par do corte do trânsito automóvel, o Município tem ainda em carteira uma cobertura visivelmente agradável para a Rua Sto. António, cujo plano para iniciar a consulta pública para a elaboração do projeto já se encontra em marcha.